Irmandade Terreiro São Bento - Bahia: Dentro da Mata do Terreiro São Bento

27 maio 2010

Dentro da Mata do Terreiro São Bento - Oferendas sem agredir a Natureza

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Iniciação no Terreiro São Bento

O Terreiro São Bento é uma Irmandade que tem por base a família consanguínea, geralmente iniciamos filhos dos filhos, primo, irmão, tio (a), e os demais referendados por um destes, o que não nos impede de iniciarmos pessoas de boa vontade que não pertençam a este ciclo. Para que se possa fazer parte desta Irmandade é preciso o mínio de um ano de convivência presencial acompanhando as atividades religiosas da Irmandade, contribuindo financeiramente para a manutenção da mesma estando ciente de nosso Estatuto para tornar-se ABIÃ. Dependendo de seu comportamento, situação espiritual e avaliação pelo Conselho Religioso ser então iniciada como IYAWO ou EKEJI, se homem, confirmado OGAN, pois no Terreiro São Bento só iniciamos “rodantes” masculinos sendo do Orixá Omolu/Obaluaê.

Ku Abó O. Seja bem vinda (o) a nossa Irmandade. Será um grande prazer tê-lo (a) como irmã (o).

Orinsalá Asé!

Dia 1º de Setembro de 2007 foi escolhido pela Irmandade do Terreiro São para o plantio do milenar e sagrado Baoba. O mês de setembro no Terreiro São Bento é dedicado às obrigações da bandeira do Ilê Axé, sendo assim, Iroko e Tempo também foram celebrados neste dia.

O plantio do Baobá foi feito pela Iyalaxé Celeste – Osairanlê e pela Ebomi Alda Ominirê ambas filhas de Xangô, acompanhadas por toda Irmandade, com louvores e cânticos em homenagem a árvore sagrada. Em seguida deu-se a entrega do Livro Ewe de Pierre Fatumbi Verger, através da Biblioteca do Terreiro, à Ebomi Márcia – Nanjinsi filha de Nana, Ialêfun e zeladora de Ossaim. O livro servirá para o aprofundamento dos estudos da Ebomi que vem se dedicando a conhecer sobre as folhas, sua importância religiosa e contribuições à saúde. Agora cursando a faculdade de Biologia, Nanjinsi se prepara para aprimorar os conhecimentos e utiliza-los em favor da comunidade do Axé.

Agradecimentos a SEMUR responsável pelo projeto e destribuição das mudas de Baoba para os terreiros de candomblé.